segunda-feira, 27 de abril de 2009

Luz Zenital, 2009

O Panteão de Roma, foi construído em 27 a. C., durante a Republica Romana, durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa.
O edifício, circular, tem um pórtico com três filas de colunas (8 colunas na fila frontal, 16 ao todo), sob um frontão. O interior é abobadado, sob uma cúpula que apresenta alvéolos (em forma de caixotões) no interior, em direcção a um óculo que se abre para o zénite. Da base ao óculo vão 43 metros, que é a mesma medida do raio do círculo da base. Isto significa que o espaço da cúpula se inscreve no interior de um cubo imaginário.

Um dos melhores exemplos de utilização de Luz Zenital das história a arquitectura.

Hoje conseguimos este efeito com janelas ou óculos estrategicamente colocados nos tectos das nossas casas que ajudam a suavisar a intensidade da luz solar directa.




Cúpula do Panteão de Roma, Roma



Tecto de um projecto dos arquitectos Mauricio Gaviria, Hector Mejía e Felipe Uribe, Colômbia

Luz Zenital, 2009

Composição com flores naturais, 2008

Com a preocupação de resolver a decoração de um corredor pequeno e estreito foi colocado ao centro do mesmo um móvel de mogno trabalhado em baixo relevo com figuras e paizagens orientais dos finais do séc. XIX. Em cima foi criada uma composição com diversas jarras de desenho e materiais distintos onde aparecem flores naturais que dão cor e vida ao corredor. Também se podem encontrar nesta composição um globo terrestre, uma bola revestida a areia de várias cores, uma vela cor mostarda (tudo disponível na Loja Área) e um capacete militar inglês antigo. Ao fundo consegue perceber-se parte do desenho do relevo da tampa do móvel.






Composição com flores naturais, 2008

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Apartamento Páteo do Bairro Alto, Lisboa 2006

São 70 metros quadrados muito tempramentais mas com um denominador comum bastante cuidado. Foi um apartamento pensado para receber amigos, para jantares tardios de portas e janelas abertas à vida do bairro - Bairro Alto. Após algumas e sucessivas transformações o proprietário reflete neste novo espaço o rasto dos objectos e das intervenções passadas com a preocupação de o evidenciar e nunca de o ocultar como defendem alguns profissionais na área da decoração.
Assim aplicaram-se cavaletes de metal lacado de aquisição recente, sob um vidro de mesa em vidro fumado, herdado pelo proprietário, para renascer uma nova mesa de refeições. Jarras de vidro dos anos 50 encontram o seu lugar ao lado de azulejos antigos, de quadros de família, de quadros de artistas plásticos amigos, de fotografias de viagens e de desenhos. Nunca, neste apartamento se escolheram objectos e quadros de acordo com a decoração porque como defende o proprietário a arte é a alma das pessoas que a fazem e das pessoas que a sentem.
Tudo isto resulta num estilo bastante eclético que se vai reflectir na maioria dos trabalhos realizados por HFInteriores.


O papel de parede, da Loja Área, dá personalidade à sala, coordenado com a pintura em tom malva.
Ainda como parte integrante da sala podemos ver uma estrutura montada como sofá onde se dispersam inúmeras almofadas foradas com vários tecidos mantendo a predominância no tom malva escolhido para as paredes.



Sobre o sofá, destaque para uma composição de azulejos antigos, de um florão em talha e de diversos quadros pintados pela avó e por outros 2 artistas plásticos amigos pessoais do proprietário, Afonso Cardeira e Hernâni Marcelino.




A estrutura da mesa de refeições é conseguida com dois cavaletes em metal lacado também disponíveis na Loja Área. O tampo redondo é em vidro fumado, antigo.



A um sommier Molaflex, juntou-se uma estrutura estofada de chenile preto que resolve a cabeçeira da cama. Como mesas de cabeceira foram escolhidas uma mesa de apoio Eileen Gray e uma outra mesa Arte Deco em mogno com o tampo de pedra de lioz. O azul forte do revestimento das paredes confere personalidade ao quarto com 3 janelas de sacadas rasgadas para o Bairro Alto.



Apartamento Páteo do Bairro Alto, Lisboa 2006